Melhor dos Mundos

 




O Teatro de Anônimo, ao longo dos seu 24 anos de existência, se depara mais uma vez com um novo desafio, seu mais novo espetáculo. Diferente de todos os anteriores,  Melhor dos Mundos fala das relações humanas em uma perspectiva dura, mas também prazerosa e sonhadora. 

“... A surpresa daquilo que você deixou de ser ou deixou de possuir revela-se nos lugares estranhos, não nos conhecidos.”

Ítalo Calvino
O melhor dos mundos é quase uma  parábola que trata das relações humanas. Num recorte da existência ordinária de três mulheres e um homem temos um silencioso jogo de emoções onde as peças se movem, muitas vezes, por instinto. 
 
Acomodadas, aprisionadas, ou até mesmo, quem sabe, esquecidas numa estranha realidade, essas personagens se organizam ao redor de uma velha bicicleta. É dela que tiram água, calor e energia. Com ela defendem  sua sobrevivência e sua integridade.
 
O espaço limitado, seco e duro como os humores que o habitam, acaba por agravar as sensações e influenciar  reações. Se o que possuem é muito pouco,  ainda se revela suficiente para alimentar algumas disputas de poder.    
 
Microcosmo de uma sociedade sempre em urgente discussão, esse pequeno organismo imaginário estabeleceu suas regras para a convivência, mas o conceito relativo do que é um mundo melhor para cada indivíduo que dele faz parte nos conduzirá ao desfecho da ação e não à moral da história.   

Ficha técnica

Roteiro: Teatro de Anônimo e Álvaro Assad
Direção e preparação mímica: Álvaro Assad
Elenco: Fábio Freitas, Maria Angélica Gomes, Regina Oliveira e Shirley Britto
Música original: Joaquim de Paula
Cenário: Fábio Freitas 
Iluminação: Luiz André Alvim
Figurino: Raquel Theo 
Cenotécnico: Dodô Giovanetti 
Pintura de arte: Rogério Cândido
Costureira: Nilda Carneiro
Arte gráfica: Moisés Martins
Produção executiva: Bloco PI Produções
Realização: Teatro de Anônimo

Clipping

Jornal O Globo - 29/10/2010

 

Jornal O Vale - 16/03/2011